Há muitos anos os Osteopatas franceses, americanos e holandeses fazem parte de uma equipe multidisciplinar de equipes esportivas de futebol, natação, hugby… Em 2016 o Brasil conseguiu seu primeiro feito, atuarmos nas Olimpíadas do Rio!

Na pratica esportiva, seja de alto rendimento ou não, é muito importante buscarmos sempre uma homeostasia corporal.

Em todos os esportes buscamos a perfeição do movimento, da biomecânica, ponto de equilíbrio, gestos finos e precisos, mas ao mesmo tempo fortes, potentes e resistentes. Para isso é indispensável que os tecidos do corpo estejam liberados, sem “nós”, fluindo em perfeita harmonia, articulações, músculos, tendões, sistemas, líquidos. Com um corpo em homeostasia gasta-se menos energia, tem-se uma técnica mais “limpa” com maior capacidade de produção de energia e de recuperação.

Todas as “engrenagens” precisam estar trabalhando em um eixo perfeito, para que cada uma delas conectada com a próxima, cumpra o seu papel integralmente e permita que a seguinte também consiga trabalhar em sua capacidade máxima… seja na capacidade de produção de força (energia), potência, fluxo sanguíneo, oxigenação, drenagem, produção hormonal e/ou recuperação para o treino seguinte.

A rotina diária de treinamento, postura, movimentos repetitivos, alimentação, uso de medicações crônicas, geram alterações químicas e morfológicas teciduais alterando sua mobilidade. Em treinamentos muito intensos gestos esportivos repetitivos associados às individualidades do corpo de cada atleta, o corpo poderá acumular disfunções, alterações de mobilidade articular, muscular, de tecido conjuntivo, podendo afetar vários sistemas do corpo e em consequência seu funcionamento e até rendimento esportivo. No início sem sintomas aparentes que com o tempo geram disfunções locais e/ou compensações à distância, que se não tratadas geram dores, desconfortos e até lesões.

No mês de pico do treinamento é comum lesões por fadiga, por baixa da imunidade, sono agitado entre outras alterações. Manter o corpo livre de disfunções, com um bom aporte circulatório e linático, pode ajudar na recuperação dos treinamentos, dar a capacidade do corpo se auto regular e manter uma boa imunidade e recuperação. Manter o sistema nervoso central em equilíbrio para obter noites de sono reparadoras.

Cada corpo tem suas individualidades, cada atleta seus objetivos, cada esporte suas peculiaridades, que somadas nos dão o rumo do nosso trabalho preventivo, não existe receita!